
Equipe de resgate retira corpo da sétima vítima fatal encontrada sob os escombros de edifícios
Mais sete funcionários do Consórcio Novo Porto foram afastados da empresa por suspeita de desvio de bens das vítimas dos desabamentos de três prédios no centro do Rio de Janeiro. Eles estariam vasculhando os escombros dos edifícios, levados pela prefeitura para um aterro na zona portuária. Outros quatro trabalhadores já tinham sido flagrados vasculhando bolsas e objetos encontrados nos destroços.
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) lamentou o comportamento dos funcionários e chamou os envolvidos de "delinquentes". "É inacreditável que alguém numa situação como aquela vá roubar de entulho vindo de uma tragédia", declarou no último domingo.

Nesta terça-feira, mais dois corpos de vítimas do desabamento foram identificados, segundo a Polícia Civil: Daniel de Souza Jorge Amaral, 26 anos, e Miriene Lopes dos Santos, 66 anos.
Com isso, sobe para 15 o número de corpos identificados. Outras duas vítimas permanecem no Instituto Médico Legal (IML) aguardando o reconhecimento. Mais cinco corpos ainda não foram localizados.
Os desabamentos
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, pelo menos 17 pessoas morreram. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, pelo menos 17 pessoas morreram. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.
Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.
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