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Cientistas descobrem mutação genética que protege do Alzheimer

Mauricio Lima
Pesquisadores identificaram uma mutação genética que oferece uma proteção contra o Mal de Alzheimer, o que poderia dar origem a novos tratamentos, indica um estudo publicado nesta quinta-feira.
Segundo a pesquisa, publicada na revista científica britânica "Nature", a análise do genoma de 1.795 islandeses evidenciou uma mutação do precursor da proteína beta-amiloide (APP), habitualmente associada ao desenvolvimento do mal de Alzheimer, em uma pessoa a cada 100.
A mutação, que é ainda menos frequente na América do Norte, onde apenas uma em cada 10 mil pessoas a apresenta, traduz-se em uma redução de quase 40% na produção da proteína beta-amiloide, característica da doença.
Comparando as pessoas com mais de 85 anos portadoras de Alzheimer às que não têm a doença, o pesquisador Kari Stefansson, da empresa deCODE Genetics, e seus colegas mostraram o efeito "protetor" da mutação no segundo grupo, menos afetado pelo declive cognitivo ligado à idade.
Até agora, as mutações do gene APP estavam relacionadas a formas precoces e familiares da doença, mas não às mais tardias, muito mais usuais, assinala a revista.
"Esta mutação poderia, potencialmente, representar um objetivo para encontrar tratamentos e prevenir o mal de Alzheimer", assinala a "Nature" no resumo do trabalho.
A doença neurodegenerativa, sem cura, costuma surgir após os 60 anos, e afeta 5% da população nessa faixa etária, frequência que alcança os 25% entre os indivíduos com mais de 90 anos.
Entre os autores do estudo está um pesquisador que trabalha para a empresa americana Genentech.
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