Luíz Cláudio "Ah, Jorginho Ramos e Nayson Reis, vocês alcançaram e passavam por lá. Eu cresci sobre os escombros da igreja do Amparo. Eu, Nailçton, Ronaldo, Pingonte, Vamberto, Alexandre Burgos, José Burgos, Romário, Rogério Almeida e outros meninos moradores da Rua da Matriz. A gente gostava muito das cabras que a mãe de Alfredo Mão de Onça criava. Elas adoravam a gente também. Quando o padre Fernando presenteou seus amigos com lotes de terras para construção de casas de ricos locais, restos mortais humanos e e cabeças, tronco pernas e pés de imagem de santos, além de figas, bentinhos e outros relicários brotaram da terra."
Nayson Reis : "Também alcancei ruínas da Igreja do Amparo, pena que perdemos um belíssimo templo. Acho que toda aquela área pertencia a Igreja.Soube através dos mais antigos amigos que seria demolida para construção da Maternidade.Tudo bem! o templo foi e a história ficou."
Luiz Afonso "Outra agressão, que poucos se dão conta ou fingem não ver é a construção irregular de casas nas encostas por trás de vários monumentos, em especial o inestimável conjunto da Ordem Terceira de São Francisco, interferindo criminosamente no visual e degradando o ambiente. Sob as barbas do Iphan, de cujas janelas é impossível ignorar os monstrengos, que a cada dia se consolidam. Ninguém faz nada, ninguém diz nada..."
Isaac Tito : "A Igreja do Amparo demolida no passado é uma lição, de que devemos lutar muito para manter o que resta da espoliação e destruição de acervos sacros e Irmandades com seus templos, perseguidas e desvalorizadas pelo clero local."
Sérgio Cachoeira escreveu: "E que crime esse, viu? pode-se dizer que a política daquele tempo era pior que a de hoje, pois além de derribarem um monumento como esse, não construíram o que se tinham prometido. É lamentável que destruíram uma bela obra da engenharia do século passado."
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