As comemorações do dia 25 de junho, data em que os cachoeiranos deram início às lutas pela Independência da Bahia, começam às 6h com uma salva de 21 tiros. Às 8h20, o governador concede entrevista coletiva no Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (IPAC, rua em frente à Câmara Municipal de Cachoeira); às 9h, participa do hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Cachoeira; e às 9h30 entrega o cineteatro, localizado na Praça Teixeira de Freitas.
O ato cumpre o que está previsto na Lei 10.695/07, aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia e sancionada pelo governador Jaques Wagner. O decreto determina que todos os anos, no dia 25 de junho, a sede do governo seja instalada no município, já que, nesta data, em 1822, começaram as lutas que culminaram no 2 de Julho. Em 2014, Cachoeira comemora 192 anos de sua independência de Portugal.
História
Em junho de 1822, os cachoeiranos assumiram a liderança do movimento que deflagrou a guerra pela independência baiana, ao reagir às investidas de uma tropa de militares portugueses, a bordo de canhoeira lusitana fundeada no Rio Paraguaçu, que tentava sitiar a vila com o objetivo de sufocar a mobilização popular contra a dominação colonial. E foi no dia 25 que vereadores reunidos no prédio da Câmara redigiram uma ata aclamando D. Pedro de Alcântara, príncipe regente perpétuo do Brasil, com o povo em marcha pelas ruas da então Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira.
Pelos feitos heróicos de seu povo, o imperador D. Pedro I, em 1837, elevou a antiga vila à categoria de cidade, com a denominação de Heróica Cidade da Cachoeira. As comemorações na cidade também marcam a abertura das celebrações em homenagem ao Dois de Julho no Recôncavo Baiano. Até lá, acontecem várias atividades cívicas para comemorar o 25 de junho, a data magna de Cachoeira, e a Independência da Bahia.
Fonte:
Jornal Grande Bahia | Redação
Jornal Grande Bahia | Redação
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