Prof. Joaquim Alexandre aposta no sucesso de sua criação entre consumidores
Em tempos de crise, perder dinheiro com mau negócio ganha um peso ainda maior. "Daí porque é preciso apostar em produtos certos para investir, ou seja, produtos que tenham retorno garantido". Este tem sido o principal argumento usado pelo professor baiano Joaquim Alexandre Gomes da Luz, 88 anos, para tentar obter, junto a empresários, a parceria para lançar no mercado sua invenção: o "paragás". Trata-se de uma válvula que, acoplada a uma garrafa de refrigerante, impede que o gás da bebida se evapore, após a abertura do recipiente.
A criação do Prof. Joaquim, como é conhecido na Escola de Engenharia Elétrica e Mecânica da Bahia, já teve a patente registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). No mercado existem até outros produtos que prometem conter o gás dos refrigerantes, mas deixando sempre a garrafa virada para baixo, sem que tenha a mesma eficiência reconhecida do "paragás", que "ainda conta com a praticidade do tamanho (aproximadamente, 5 cm), podendo ser colocado junto com a garrafa na geladeira", como frisa o inventor.
Aperfeiçoamento
As pesquisas para desenvolver a peça foram iniciadas em 2003, quando o Prof. Joaquim começou a usar as horas vagas para se dedicar à criação. Desde então, já investiu, com recursos próprios e com apoio de um pequeno empresário amigo, cerca de R$ 10 mil no aperfeiçoamento do produto até chegar ao modelo atual. "Hoje, o paragás já é bem funcional, mas caso encontre um parceiro disposto a investir, podemos desenvolver um modelo ainda menor, com retentor, que permita o uso na geladeira até com a garrafa acondicionada na horizontal", diz.
A criação do Prof. Joaquim, como é conhecido na Escola de Engenharia Elétrica e Mecânica da Bahia, já teve a patente registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). No mercado existem até outros produtos que prometem conter o gás dos refrigerantes, mas deixando sempre a garrafa virada para baixo, sem que tenha a mesma eficiência reconhecida do "paragás", que "ainda conta com a praticidade do tamanho (aproximadamente, 5 cm), podendo ser colocado junto com a garrafa na geladeira", como frisa o inventor.
Aperfeiçoamento
As pesquisas para desenvolver a peça foram iniciadas em 2003, quando o Prof. Joaquim começou a usar as horas vagas para se dedicar à criação. Desde então, já investiu, com recursos próprios e com apoio de um pequeno empresário amigo, cerca de R$ 10 mil no aperfeiçoamento do produto até chegar ao modelo atual. "Hoje, o paragás já é bem funcional, mas caso encontre um parceiro disposto a investir, podemos desenvolver um modelo ainda menor, com retentor, que permita o uso na geladeira até com a garrafa acondicionada na horizontal", diz.
Pressão
Para os alunos, o inventor não esconde o segredo que faz com que a peça mantenha o gás e o sabor original do refrigerante: "Dentro da peça tem uma pequena válvula, formada por uma esfera de aproximadamente 30 gramas, que não deixa o gás evaporar, justamente porque a pressão interna do gás é menor que 30 gramas", explica o professor para os futuros técnicos em engenharia. Como o produto não é produzido em escala comercial para atender aos pedidos, o Prof. Joaquim precisa ter uma boa quantidade para baratear os custos e não frustrar a demanda.
Para os alunos, o inventor não esconde o segredo que faz com que a peça mantenha o gás e o sabor original do refrigerante: "Dentro da peça tem uma pequena válvula, formada por uma esfera de aproximadamente 30 gramas, que não deixa o gás evaporar, justamente porque a pressão interna do gás é menor que 30 gramas", explica o professor para os futuros técnicos em engenharia. Como o produto não é produzido em escala comercial para atender aos pedidos, o Prof. Joaquim precisa ter uma boa quantidade para baratear os custos e não frustrar a demanda.
No currículo, o mestre ainda coleciona outras criações curiosas, entre elas, um fundo falso para panelas de pressão que impede que o que esteja em cozimento queime, mesmo que o caldo evapore em caso de esquecimento no fogão. "Inventei a peça por conta de uma amiga que sempre deixava queimar o feijão", conta.
Como funciona
Dentro da peça, há uma pequena válvula em forma de esfera, com aproximadamente 30 gramas, que não deixa o gás evaporar, pois a pressão interna do gás é menor que 30 gramas
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