Após a etapa inicial de um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália, o resultado preliminar indicou um deslocamento do eixo de rotação da Terra em 10 centímetros devido ao terremoto no Japão de magnitude 8,9 na escala Richter – que mede a intensidade do tremor de terra, chegando até o número 10 – e subsequente tsunami de 10 metros de altura.
Segundo o comunicado rubricado por Antonio Piersanti, diretor de pesquisas do INGV, a violência do impacto do tremor sísmico sobre o eixo de rotação terrestre foi muito mais intenso que o grande terremoto ocorrido em Sumatra, em 2004, que chegou a 9,1 pontos na escala Richter, mas, ainda assim, foi menor que o terremoto no Chile, em 1960, que chegou a atingir impressionantes 9,5 pontos da escala.
Este último terremoto, acontecido no Chile, foi estudado amplamente pela Agência Espacial Norte Americana (NASA) em 2010 e foi concluído que no instante que este tremor teria atingido a magnitude de 8,8 pontos, a duração de um dia terrestre foi encurtada em 1,26 microssegundo, ou seja, a 1,26 segundo dividido por 1 milhão, o que, embora pareça um número ínfimo, indica a potência e alcance do tremor de terra.
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