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Ex-prefeito de cidade no sul da Bahia é condenado a oito anos de prisão

Roque Monteiro é acusado de ordenar anotações falsas na carteira de trabalho de servidores


Da Redação 

Um ex-prefeito da cidade de Gongogi, cidade localizada no sul da Bahia, foi condenado à oito anos e dez meses de prisão. Roque Rocha Monteiro é acusado de estelionato qualificado contra o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ele deverá parar 533 dias-multa, no valor de um salário mínimo por dia. 

Lavínia Silva Palafoz, ex-diretora do setor pessoal, também foi condenada por participação nas fraudes. Ela recebeu pena de quatro anos e cinco meses de prisão e pagamento de 266 dias-multa, no valor de 1/30 do salário mínimo por cada dia multa.

A sentença é resultado de denúncia proposta pela Procuradoria da República em Jequié, que investigou o caso e concluiu que, no ano de 1999, a ex-servidora, por ordem do então prefeito, inseriu anotações falsas na carteira de trabalho de servidores e prestadores de serviço da prefeitura, viabilizando a obtenção indevida de seguro-desemprego por diversas pessoas.

Informações falsas Segundo o Ministério Público Federal (MPF), as informações falsas eram inseridas nas carteiras de trabalho de pessoas que nunca trabalharam para o município. 

Desta forma, as carteiras faziam constar que elas foram servidoras do município de Gongogi, nas quais era informado o encerramento formal do vínculo de emprego, o que na prática não acontecia. 

Com as informações, os participantes da fraude pleiteavam e recebiam pagamento de seguro-desemprego indevido. Ao longo do ano, a fraude resultou em um prejuízo de cerca de 108 mil reais ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Os réus poderão recorrer da sentença em liberdade.
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