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Bahia tem saldo de 7.420 postos de trabalho em fevereiro, aponta Caged

Número é a diferença de número de admissões e de desligamentos.
Estado obteve o maior índice do nordeste, segundo dados do Caged,

Do G1 BA

A Bahia apresentou um saldo de 7.420 postos de trabalho em fevereiro em 2014, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foram divulgados nesta segunda-feira (17). O montante é a diferença do total de admissões, 69.334, com o de desligamentos, 61.914, e coloca o estado na melhor posição no nordeste do país.
De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o saldo do mês é maior do que o obtido em fevereiro do ano passado (-1.076 postos) e é maior que o de janeiro deste ano (+ 4.471 postos). O crescimento do varejo de 6,7%, da indústria de 2,5% e das exportações, em 5,4%, contribuiram para o saldo de empregos, avalia a SEI.
Os saldos positivos em fevereiro foram nos seguintes setores: Serviços (+5.070 postos), Comércio (+1.434 postos), Administração Pública (+473 postos), Indústria de Transformação (+228 postos), Construção Civil (+169 postos), Agropecuária (+ 118 postos) e Extrativa Mineral (+68 postos).  O único setor que registrou saldo negativo no mês de fevereiro foi Serviços Industriais de Utilidade Pública (- 140 postos).
O Ministério do Trabalho informou que, no país, foram criados 260.823 empregos formais (com carteira assinada). O resultado de 111% é mais do que o dobro do registrado em fevereiro do ano passado, com 123.446 mil novos postos.
Panorama nacional
O número é resultado de 1.989.181 contratações com carteira assinada, menos 1.728.358 demissões no período. Foi o melhor fevereiro desde 2011, quando foram criados 280.799 postos. Entre os fatores que ajudaram na elevada geração de empregos está o fato de que, ao contrário de outros anos, fevereiro de 2014 não contou com o feriado do carnaval.
A criação de vagas veio acima do esperado pelo mercado e foi também bem superior à de janeiro, quando haviam sido criados 29.595 postos com carteira assinada, sem ajuste.
A economia brasileira mostra os primeiros sinais de que atividade neste início de 2014 está em ritmo positivo, com produção industrial e varejo em alta. Ainda assim, especialistas avaliam que ainda é cedo para acreditar que a economia não vai desacelerar neste ano.
Mesmo com a volatilidade, o mercado de trabalho continua sendo uma das âncoras do governo da presidente Dilma Rousseff, que tentará a reeleição este ano.
Mercado de trabalho
Para o ministério, o resultado de fevereiro mostra uma "reação do mercado de trabalho". "Com essa expansão, este é o sétimo mês consecutivo de desempenho superior, quando comparado ao mesmo período do ano", destacou o relatório.
No acumulado do ano, segundo o ministério, foram gerados 302.190 postos de trabalho e no acumulado dos últimos 12 meses foram criados 1.157.709 postos de trabalho. De acordo com o relatório, de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014 foram criadas 4.792.529 vagas.
“Em 2014, o emprego não vai diminuir. Pelo contrário, vai garantir a irrigação da nossa economia por muito tempo ainda. Vivemos em pleno emprego. Agora, temos que qualificar esse emprego para ter competitividade e disputar a supremacia mundial”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, durante a apresentação dos dados em Florianópolis.
A meta do Ministério do Trabalho é alcançar, ao longo de 2014, entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de novos empregos. No ano passado, foram criados 1,11 milhão de vagas, pior resultado em dez anos e 14,1% menor do que o registrado em 2012.
Setor de serviços
Os dados do Caged mostram que a expansão do emprego em fevereiro foi generalizada, com "todos os setores" apresentando um melhor comportamento frente a fevereiro de 2012", segundo o ministro.
O setor que mais cresceu foi o setor de serviços, com 143.345 empregos. A indústria de transformação foi o segundo, com 51.951 postos de trabalho. Em terceiro lugar ficou a construção civil com 25.055 postos.
Na sequência, aparecem comércio (+19.330 postos, o maior saldo para fevereiro desde 2005), administração pública: (+12.804 postos) e agricultura (+6.098, o que aponta para uma reação comparativamente a fevereiro de 2013, quando foram perdidos 9.775 postos).
Sul e Nordeste 
Segundo os dados do Caged, a expansão do nível de emprego foi verificada nas cinco  grandes regiões do país, com Sul e Nordeste registrando saldos recordes.
No Sul, o saldo foi de 79.990 postos, proveniente da expansão recorde do emprego nos 3 estados: Santa Catarina (+27.891 postos ou +1,40%), Rio Grande do Sul (+26.487 ou +1%) e Paraná (+25.612 ou +0,94%).
Os catarinenses só ficaram atrás dos paulistas em número de vagas criadas. O estado de São Paulo liderou a geração de emprego no país em fevereiro, com um saldo de 77.928 empregos formais.
No Nordeste, a expansão foi de 17.565 postos, resultado do aumento do emprego em sete estados, com cinco deles registrando recordes: Bahia (+7.420 postos), Ceará (+7.231), Paraíba (+1.385), Piauí (+ 966) e Rio Grande do Norte (+931).
No Sudeste, o saldo foi de 130.628 vagas. No Rio, a expansão foi de 25.820 postos e no Espírito Santo, de 4.166.
No Centro-Oeste, foram gerados 29.515 novos postos e no Norte, 3.125 empregos formais.

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