Experimentos mostraram que insetos evitam superfícies listradas.
Estudo encontrou menor quantidade de sangue de zebra em mosquitos.
As zebras têm suas listras para evitar que sejam atacadas por mosquitos, segundo um novo estudo que pretende encerrar um debate que já dura cerca de 140 anos.
A discussão sobre como as zebras conseguiram seu visual característico foi iniciada na década de 1870 pelos criadores da Teoria da Evolução, Charles Darwin e Alfred Russel Wallace. Desde então, as listras já foram vistas como camuflagem contra predadores, uma maneira de repelir o calor ou um indicativo de identidade de grupo.
Mas um novo estudo, publicado na revista "Nature Communications" nesta terça-feira (1º), indica que o verdadeiro papel das listras é evitar mosquitos parasitas. Experimentos realizados em 2013 mostraram que os insetos evitam superfícies listradas, preferindo as lisas.
A pesquisa, liderada por Tim Caro, da Universidade da Califórnia, indica que não existe uma solução definitiva para o mistério, mas que a teoria apresentada é a melhor aposta.
Apesar de as zebras habitarem frequentemente a mesma região que dois tipos de mosquitos - Tabanus e Glossina - que se alimentam do sangue de animais equinos, e de sua pele ser mais fina do que outras espécies, a quantidade de sangue de zebras encontrado nos insetos foi menor do que nas outras espécies.
Sobre as outras teorias, o texto diz que não existe uma evidência consistente para as funções de camuflagem, gerenciamento de calor ou interação social.
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