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Conheça a história de mulheres que atuaram na Independência da Bahia

Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa são ícones da libertação.
Em vídeo, professores de história relatam atos de bravura das três.

Danutta Rodrigues e Rafaela Ribeiro
Do G1 BA
                                              
A participação de mulheres na luta pela Independência do Brasil na Bahia, em 1823, deu destaque a três ícones femininos nas lutas para vencer as tropas portuguesas.
"A gente destaca três, não esquecendo, obviamente, as outras que de alguma forma lutaram. Mas essas três - Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa - se tornaram ícones importantes nos dias de hoje", ressalta o historiador João Gualberto.
Maria Quitéria
Conhecida por lutar vestida de homem para ajudar o exército a expulsar as tropas portuguesas da Bahia, Maria Quitéria é um dos destaques na história de lutas. Ela conseguiu sair de casa escondida do pai viúvo e usando a farda que pegou do cunhado. Por seu ato de bravura e ousadia, ficou conhecida como “soldado Medeiros” e se tornou um dos ícones da Independência do Brasil na Bahia. (Assista ao vídeo acima sobre a trajetória de Maria Quitéria).
Joana Angélica
Mártir na luta pela independência do Brasil na Bahia, Joana Angélica se destacou pela bravura e coragem ao enfrentar tropas portuguesas dispostas a invadir o Convento da Lapa, localizado no centro da cidade de Salvador. Soteropolitana, Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador no ano de 1761.(Assista ao vídeo ao lado sobre a vida de Joana Angélica, com explicações dos professores João Gualberto e Ricardo Carvalho)

Ao completar 21 anos, a jovem entra para o Convento da Lapa e em 1815 torna-se Abadessa, cargo religioso concedido à superiora de um mosteiro de religiosas. Em 19 de fevereiro de 1822, meses antes do grito do Ipiranga pela independência do Brasil, a tensão entre portugueses e baianos aumenta após o ataque ao Forte de São Pedro, onde estavam alojados os combatentes soteropolitanos. Nessa mesma data, tropas portuguesas seguem em direção ao Convento da Lapa em busca de combatentes baianos e encontram a resistência de Joana Angélica, que se coloca à frente do Convento para tentar impedir a invasão. Apesar do ato de bravura, a Abadessa é assassinada pelos portugueses, que entram no templo religioso após o assassinato da religiosa.
Maria Felipa
Baiana, negra, natural da Ilha de Itaparica, Maria Felipa comandou cerca de 40 mulheres na luta pela independência do Brasil na Bahia. Segundo relatos históricos, o grupo liderado por ela foi responsável por queimar 42 embarcações portuguesas.
Há também o episódio lendário da surra de cansanção que Maria Felipa teria dado em homens portugueses. Pouco conhecida e reconhecida na história oficial, Maria Felipa também é destaque nas lutas pela independência do Brasil na Bahia.
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