O rei Abdallah da Arábia Saudita apelou aos Estados Unidos para atacar o Irão e pôr fim ao programa nuclear iraniano. Esta é uma das revelações que constam dos 250 mil documentos secretos que a WikiLeaks colocou online.
| foto VALENTIN FLAURAUD/REUTERS |
![]() |
| Julian Assange, fundador da WikiLeaks |
O rei "apelou frequentemente aso Estados Unidos para atacar o Irão e acabar com o programa nuclear do país", disse a 17 de Abril de 2008 o embaixador saudita nos Estados Unidos, Adel al-Jubeir, citado em documentos provenientes das embaixadas norte-americanas e filtrados pelos jornais "The Guardian", Inglaterra, e "The New York Times", EUA.
Os outros dois jornais que tiveram acesso aos documentos, que hoje foram postos online, o espanhol "El País" e o francês "Le Monde", mostram o "receio do Mundo árabe em relação ao Irão" e a forma como Israel condicionou a política externa dos EUA.
Os 250 mil telegramas diplomáticos classificados de "secretos", "confidenciais" ou "não classificados" trocados entre o departamento de Estado e várias embaixadas dos EUA realçam os temores do mundo árabe quanto ao programa nuclear iraniano.
"Este programa deve ser parado", insistia o rei do Bahrein, Hamad ben Issa Al-Khalifa, a 1 de Novembro de 2009, quando recebeu o general David Petraeus, então comandante do Centcom, o comando militar americano para o Médio Oriente. "O perigo de os deixar continuar é superior ao de o parar", insistia, segundo a informação filtrada pelo "Le Monde".

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê sua opinião: comente!