Existem doenças que já se tornaram verdadeira epidemia pelo nosso país, que hoje estão controladas, mas que antigamente atingia grande parte da população. Essas mudanças ocorrem graças ao avanço da ciência em buscar sempre novas alternativas de evitar que as doenças se alastrem, através de melhores tratamentos e maneiras de prevenção. Uma doença que antigamente atingia muitas pessoas era a Coqueluche.
O que é?
A coqueluche é uma doença bacteriana que afeta o sistema respiratório caracterizada por uma tosse comprida, tosse com guincho e tosse espasmódica. Causa graves complicações como convulsões, encefalopatias e pneumonias, podendo levar o indivíduo a morte se não tratado precocemente. A bactéria causadora da doença é a Bordetella pertussis e B. parapertussis. São bactérias que vão lesando os tecidos da mucosa e causando um enorme estrago no nosso organismo.
A doença é transmitida pela via respiratória, pois é eliminada pelo hospedeiro através de gotículas de saliva enquanto fala, tosse ou espirra.
Sintomas
Inicialmente, a coqueluche se manifesta através de sintomas parecidos com o da gripe, que são: coriza, tosse, febre, olhos irritados. Por esse motivo, muitas pessoas não procuram ajuda rapidamente, achando que se trata apenas de uma febre e acabam descobrindo o diagnóstico certo após grande evolução da doença. Após duas semanas, a tosse persistente vem como sintoma principal. São tosses sucessivas e que podem vir acompanhadas de muco ou não. Cerca de seis semanas após o início da manifestação da doença, os sintomas começam a desaparecer, progressivamente, até seu término: estágio de convalescença.

Tratamento e Prevenção
Uma vez que alguém seja contaminado pela bactéria da coqueluche, o tratamento irá ser baseado na internação do indivíduo e na administração de antibióticos visando a destruição das bactérias. A imunização de rotina contra a coqueluche impede ou atenua de considerável o surgimento da doença, sendo considerada ótima a aplicação de cinco doses de vacina entre os quarto ou sexto anos de idade.
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