Glaucia Alves

Pleonasmo (latim pelonasmus) é a superabundância de palavras para enunciar uma idéia, ou seja, é o uso repetitivo de um conceito ou a redundância de um termo, que, se não for vicioso, pode intensificar a força expressiva de um discurso.
Veja abaixo alguns exemplos de grandes escritores que reproduziram em seus textos a fala popular :
- Sai lá para fora, João.
(M. Torga, NCM, 228.)
(M. Torga, NCM, 228.)
- Entra para dentro, Carlinhos.
(J. Lins do Rego, ME, 186.)
(J. Lins do Rego, ME, 186.)
Pleonasmo Vicioso
O Pleonasmo Vicioso ocorre quando não há a intenção de relevo expressivo. Nesses casos, o uso do recuros resulta apenas da ignorância do significado exato dos termos empregados ou por pura negligência. Ocorre aqui um erro grosseiro e imperdoável.
Fazer uma breve alocução.
Ter o monopólio exclusivo.
Ser o principal protagonista.
Ter o monopólio exclusivo.
Ser o principal protagonista.
Pleonasmo e Epíteto de Natureza
Esses casos (“céu azul”, “fria neve”, “prado verde”) distinguem-se do pleonasmo vicioso por possuírem a intenção de reiterar o caráter intrínseco, normal ou dominante do objeto.
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